A tarde estava quente. O vento, lento e preguiçoso. Sua mente voava livre, acompanhava o suave balançar das paineiras de ilusões e alusões.
Aquele jovem solitário gostaria de estar ali com um alguém que deixasse o seu coração em paz. Viver em paz e principalmente viver aquele momento para todo o sempre, sem a volatilidade e medo de perdê-lo no dia seguinte. Só assim a efemeridade do tempo passaria mais devagar, como aquela tarde insossa.
E um alguém naquele momento poderia ser um compartilhamento pleno de silêncio. Dividir a delícia do calmo vento. E o melhor de tudo era não estar nem um pouco preocupado com assuntos sérios, palavras condizentes, decisões arrepiantes.
Um alguém que o deixasse à vontade.
Um alguém que o cuidasse.
Uma namorada, quiçá.
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