sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Insolentes, ele e ela

Ambientada hoje em dia, com quaisquer dois amores que vivem do amor, o ódio.

O arrependimento beijou na boca ele e ela. Fique claro que não é pelo tempo gasto em todos os ensaios de todas as coisas que disseram. E que mais tarde, invariavelmente, ele e ela tiveram de desdizer. Nem pelos versos complexos e belos que lidos e ouvidos e que jamais encontraram razão e entendimento. Não fôra pela primeira briga que socaram-se até dizer chega, tardes de sonhos e amores, nem das noites frias de aconchego na valetinha do braço.

Nada disso.

A solidão dele e dela vêm de uma coisinha simples e que de nada era certa: arrependimento do não feito:

Ele lembra do mundaréu de mensagens silenciosas, às vezes apenas uma respiração, na secretária eletrônica.
Ela jogou fora algumas cartas que ele escreveu. Pouco provável que tenha achado que era publicidade, vá saber. Sequer leu. Cartinhas transbordades de um sentimento lindo e intenso. Mal escritas e com uma letra garranchenta.
Ele, novamente. Nunca impôs vontade. Contrariava sempre o sentimento que era para ser eterno. E aí, por essa razão idiota, nunca foi.
Ela, arrependeu-se agora.
Ele, bebe a dor em goles etílicos.
Aí ele e ela arrependiam-se, mutuamente. Ele, por estar presente em algumas situações esdrúxulas na qual a presença não era exatamente uma necessidade. Ela, por sua vez, sentia que fôra ausente e alimentava a certeza de que a ausência — por mais que consentida — era cinza.

Ele arrependeu-se, não dos sonhos que teve, não pela bela música que ouviu, nem pelo poema manco que escreveu, Mas sim dos sorrisos lançados, dos beijos que deixou roubar, das palavrinhas mudas que de olhares se formaram, sempre.



Ela sabia, desde o ínfimo instante em que seus olhares encontraram-se pela primeira vez, que haveria um adeus. Estranho isso.
Ele sabia que toda despedida definitiva estava presente em cada “até mais”, “tchau” e “eu te amo”.

Arrependia-se agora, ele por haver colocado à prova o próprio coração, ela por haver cometido tantas loucuras, ele por haver acreditado que um único momento seria capaz de transcender todos os limites impostos pelo tempo e pela distância.

Ela estava arrependida. E sofria ao perceber o crasso erro cometido pelo destino, ao ter colocado em seu caminho a pessoa certa, na hora errada.

Ele estava arrependido. Sofria por saber que, uma vez que foi assim, a hora certa nunca mais tornaria a abraçar aqueles dois babacas sentimentais.

— Fodi com meu amor, ela disse para o barzeiro.
— Amor é uma bosta, reclamou ele para ninguém.
— Compliquei um sentimento que é simples e delicado, balbuciou ela.
— Amor é uma bosta! Exclamou ele, sem acreditar na própria verdade.

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Estar ali

A tarde estava quente. O vento, lento e preguiçoso. Sua mente voava livre, acompanhava o suave balançar das paineiras de ilusões e alusões.

Aquele jovem solitário gostaria de estar ali com um alguém que deixasse o seu coração em paz. Viver em paz e principalmente viver aquele momento para todo o sempre, sem a volatilidade e medo de perdê-lo no dia seguinte. Só assim a efemeridade do tempo passaria mais devagar, como aquela tarde insossa.

E um alguém naquele momento poderia ser um compartilhamento pleno de silêncio. Dividir a delícia do calmo vento. E o melhor de tudo era não estar nem um pouco preocupado com assuntos sérios, palavras condizentes, decisões arrepiantes.

Um alguém que o deixasse à vontade.

Um alguém que o cuidasse.

Uma namorada, quiçá.

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sábado, 19 de novembro de 2011

bom dia!

Todo dia ele, feliz com seu novo affair, acordava e desejava bom dia, já amanhecia com um sorriso no rosto, um espetacular humor, invejável, uma flicidade contagiante.
Ela do outro lado, já esperava pelo bom dia do senhorzinho, fazia-se de dificil, imagina o que ele vai pensar se eu começo a desejar-lhe bom dia primeiro ?
Um belo dia o rapaz simplesmente nao a felicitou com o bom dia.
Ela achou que tudo tinha acabado, que tudo estava péssimo, já pensando no que ela tinha feito de errado.
Ele sempre tentando ligar para ela, mas sempre tinha uma voz que não o deixava.
Ela pensando no pior, liga..."tuuuu tuuuu oi" ela " porque voce nao me deu bom dia hoje, o que aconteceu, o que eu fiz?" ele "querida, tentei, mas sempre uma voz nao me deixava" ela "mas o que essa maldita voz falava..." ele "seu saldo é insuficiente para completar chamadas"
os dois deram boas risadas, ela entendeu que isso realmente podia acontecer, e no outro dia ela começou a desejar-lhe bom dia...
mulheres ... afff
isso aconteceu com um amigo dum amigo meu, um tio dum chegado meu lá do amapá ou roraima enfim...

Cinza durepox

Corações se despedaçam com muita facilidade, se fortalecem com sentimentos, amores, carinhos, mas ao primeiro sinal de infelicidade, já trinca-se um pedacinho, sem chance de remendo, cola capeta ou durepox que junte novamente, graças ao nosso bom Papai do céu esse carinha tem várias escamas, assim gosto de pensar, se voce nao pensa assim problema seu! kkkkkkkkk a cada nova paixao, cada nova perpectiva de felicidade, ele consegue se libertar dos trincados anteriores e se renovar, com apenas alguns arranhões, providos de várias e várias camadas que já se foram, de sentimentos que já não mais dóem( que se dane se essa palavra nao se escreve assim, eu quero escrever assim e ponto final!), não mais fazem sentido, mas que passaram, marcaram, não tão forte quanto quiseram ser, mas alguns resquícios ficaram, não por muito, pois a felicidade, alegria e o prazer, vem exatamente para dar uma polida, um lustre e deixar nosso amiguinho com cara de novo! Voltando a se alegrar com coisas simples, das quais não mais lembrava que existia, a re-sentir emoções, saudades( puta que pariu(por extenso) isso ainda existe...), a estar apto a uma nova paixão, a um novo amor. Não é tão rápido, não é facil, mas acontece...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Noveleta

Rapaz de 22 anos.
Banho demorado, barba feita duas vezes. Desodorante leve, perfume importado, leves notas doces. Colocou seu habitual terno azul-marinho, gravata vermelha escura, camisa engoada, sobretudo por cima de tudo. Estava muito frio. Parou diante do espelho. Seu rosto estava muito triste, tentou esboçar um sorriso fajuto, ficou forçado demais. Entrou no carro e saiu.

Mulher de 26 anos.
Banho demorado. Mulher sempre toma banho demorado quando lava o cabelo. Xampú perfumado, imersão em sais de banho na banheira por quinze minutos. Secador de cabelo, maquiagem sóbria, perfume carregado e vestido preto, simples, básico. Decotes insinuantes para finalizar.

A trama
Ele chega com antecedência à casa dela. Sobe, tem a chave. Cumprimentam-se friamente. Ela ainda está jogando coisas dentro de sua bolsa. Procurando o celular perdido em algum canto. Ele percebe que aquele jantar vai ser longo e dolorido. No carro, silêncio. Chegam ao restaurante, sentam-se e começam a conversar. Ela começa a falar de uma maneira surpreendente. Coloca suas tristezas, explana toda a sua amargura, fala de seus desatinos, desilusões e frustrações. Ele tenta rebater, defende-se como pode, mas não adianta: é tudo verdade.

Ela não deu a atenção especial que ele queria. Ele era inocente demais para saber o momento certo de dizer palavras confortantes. Não sabia a diferença da tara dela e da tpm. Os dois não se bicavam. Tentaram, tentaram e tentaram.

— Nosso relacionamento acabou… — Ela balbucia, quase chorando.

Ele pede mais tempo para pensar. Ela não quer extender mais essa amargura de uma frustração no relacionamento. Ela levanta, com o guardanapo de linho branco, macio, entre as mãos. Enxuga uma lágrima e vai embora. Ele chama o garçon cancela o pedido.

Entrega uma gorjeta, pega o carro e sai, sem rumo. No rádio, banda pop nacional, música lenta, embalo suave. A letra desfere-lhe golpes em seu estado de tristeza que é inevitável o choro, seguido de um soluço leve e triste. Passeia a noite, devagar, não pensa em nada. A cena dela levantando-se foi forte e não sai de sua cabeça. Sua mente intercala momentos de euforia, tristeza, revolta por sua incapacidade, medo por sua confusão. Pára no sinal vermelho.

O desfecho trágico
Ele avista uma prostituta. Bonita e elegante. Perde-se na selva da sua existência e a convida para entrar. Ela está com um perfume forte. seu olhar é firme e intimidador. Seguem para um motel. Ele já não sabe mais nada, apenas escuta a música melncólica. Entram em uma suíte grande e confortável. ela senta na cama, como quem quer testar a maciez. Ele senta ao seu lado.

Encosta-se levemente na mulher. Acondiciona a cabeça no colo dela. Chora baixinho. Confunde, novamente o papel de macho. Troca o papel da mulher ao seu lado. Ela entende o que ele quer. Passa a mão suavemente em sua cabeça.

A conclusão
Levou quase uma década para entender as mulheres. Conheceu muitas diferentes, brigou com outras tantas. E chegou à conclusão óbvia da relação: descobriu que as mulheres são muito mais inteligentes, sagazes, dominadoras e manipuladoras do que se imaginava. E descobriu que uma mulher consegue dobrar um homem em questão de minutos.

Ele queria pedir desculpas pela inexperiência e falta de sensibilidade em perceber sentimentos femininos.

Mas sua experiência agora era o que o freiava.

Madcap.com.br

Amor acaba ?

Uma paixão muda para amor a partir do momento em que a vontade irresistível de se ver a cada minuto da sua vida torna-se apenas uma saudade suportável. Não que isso seja ruim, pelo contrário!

A paixão nos entorpece. O amor apenas nos faz raciocinar novamente. E como tudo nesta vida é finito, a amor se desgasta. Muita gente não admite este final de relação com facilidade. Outros negam até o fim, para tentar ludibriar o coração — ou pior — proteger-se da inevitável dor da perda de uma companhia, da cumplicidade de uma vida em comum.

Muitas vezes existe uma afinidade e harmonia tão grande que fica até difícil de saber o que realmente está acontecendo. A realidade de um momento em que a vida surge só, no singular da convivência faz com que um vácuo crepuscular domine nossa alma. A vida fica amarga por um tempo, pela ausência inevitável do gostinho de saber que, de fato, existia a sua outra metade.

E não adianta querer simplesmente apagar os resquícios da lembrança, porque estas marcas viram profundas cicatrizes. E cicatrizes são marcas visíveis que servem para alertar, lembrar dos acertos e erros que a ocasionaram.

Os finais de relacionamentos não precisam ser tristes. Podem acabar em amizades duradouras. Podem acabar em esquecimento refletido constantemente em um escudo de dor e medo. Ou simplesmente pode acabar para um, mas continuar vivo por muito tempo para o outro. E esse sim, vai trucidar o pobre coraçãozinho.

Mais um do madcap.com.br

um alguem

A tarde estava quente. O vento, lento e preguiçoso. Sua mente voava livre, acompanhava o suave balançar das paineiras de ilusões e alusões.

Aquele jovem solitário gostaria de estar ali com um alguém que deixasse o seu coração em paz. Viver em paz e principalmente viver aquele momento para todo o sempre, sem a volatilidade e medo de perdê-lo no dia seguinte. Só assim a efemeridade do tempo passaria mais devagar, como aquela tarde insossa.

E um alguém naquele momento poderia ser um compartilhamento pleno de silêncio. Dividir a delícia do calmo vento. E o melhor de tudo era não estar nem um pouco preocupado com assuntos sérios, palavras condizentes, decisões arrepiantes.

Um alguém que o deixasse à vontade.

Um alguém que o cuidasse.

Uma namorada, quiçá.

do antigo www.opio.com.br, atual madcap.com.br, leitura recomendada...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

trilhas e rumos

Quando fecho os olhos, é seu sorriso que me vem a mente, quando menos espero já estou tomado totalmente por esse meu novo vício, um turbilhão de coisas, imagens, pensamentos, expectativas passa por mim a todo momento,imagens, poucas lembranças, mas porque essas não simplesmente vao para a caixinha reservada no cerebro para as lembraças, e fica a me felicitar toda hora... não sei ao certo que rumo tomar, mas é certo que algo volta a fazer sentido, dizem que errar já é um caminho né, se eu errei em não procurar um caminho a seguir, acho que já estou no mais certo possível rs... enquanto me fizer bem, e eu conseguir fazer bem, assim continuarei...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Outra visão sobre Relacionamentos

ELE anda cansado das baladas e dos casos furtivos sem sentimentos. Aprendeu a gostar da própria companhia, sem precisar estar em uma turma de amigos todos os sábados. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que traga um sabor doce às suas manhãs, que seja a melhor companhia para olhar a lua. Que ele possa exibir os seus dons na cozinha e o seu conhecimento em vinhos, só para ela.
Quer uma mulher que ele reconheça pelo cheiro dos cabelos, pelo toque dos dedos, pela gargalhada que vai ecoar pela casa transformando um domingo sem graça, no melhor dia da semana. Quer viver uma paixão tranqüila e turbulenta de desejos… quer ter para quem voltar depois de estar com os amigos, sem precisar ficar “caçando” companhias vazias e encontros efêmeros. Quer deitar no tapete da sala e ficar observando enquanto ela, de short jeans, camiseta e um rabo de cavalo, lê um livro no sofá, quer deitar na cama desejando que ela saia do banho com uma lingerie de tirar o fôlego.
Quer brincar de guerra de travesseiros, até que o perdedor vá até a cozinha pegar água. Quer o poder que nenhum dos seus super heróis da infância tiveram… o poder de amar sem medo, sem perigo e sem ir embora no dia seguinte.
Quer provar que pode fazer essa mulher feliz!
ELA quase deixou de acreditar que seria possível ter vontade de se envolver novamente. Foram tantas dores, finais, recomeços e frustrações que pensou em seguir sozinha para não mais se machucar. Então percebeu que a vida de solteira já não está fazendo tanto sentido. Decidiu que quer um amor verdadeiro… que pode nem ser eterno, mas que possa acordá-la com um abraço que fará o seu dia feliz, quer um homem que ela possa cuidar e amar sem receios de que está sendo enganada. Quer a alegria dos finais de semana juntinhos, as expectativas dos planos construídos, o grito de “gol” estremecendo a casa quando o time dele estiver ganhando… a cumplicidade em dividir os segredos.
Quer observá-lo sem camisa, lendo o jornal na varanda… quer reclamar da bagunça no banheiro, rindo e gritando quando ele revidar puxando-a para o chuveiro, completamente vestida.
Quer a certeza de abrir a porta de casa e saber que mesmo ele não estando, chegará a qualquer momento trazendo o brigadeiro da doceria que ela gosta tanto. Quer beijar, cheirar, morder, beliscar e apertar para ter certeza que a felicidade está ali mesmo… materializada nele.
Quer provar que pode fazer esse homem feliz!

ELES estão por aí… sonhando um com o outro… talvez ainda nem se conheçam… mas é só uma questão de tempo, até o destino unir essas vidas que se complementam e estão ávidas para amar e fazer o outro feliz.
Ou alguém duvida que o universo traz aquilo que desejamos?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Relacionamentos

Suponho que eu nao seja a melhor pessoa para falar sobre, mas eu nao estou nem ai, gosto de tentar, tentar outra vez, e tentar dinovo a voltar a escrever por aqui, acho bacana com algumas linhas conseguir voltar minha mente a um curto espaço de tempo, um período, uma epoca boa, ou ruim, assim como fotos, mas com palavras as vezes eu mesmo me surpreendo com o que escrevo.
Relacionamentos normalmente vao acabar, vamos começar pelo fato! Não que algum deles irá perdurar, apesar que hoje em dia já nao vemos mais tantos casamentos felizes, duradouros quanto a decadas atras, mas relacionamentos sao difíceis, começos sao complicados, voce nao sabe o que um gosta, o que o outro nao gosta, normalmente passa mals bocados até atingir uma linha tênue que voce então define como amadurecido, já começa a saber o que um "talvez" quer dizer, mas da mesma forma que sempre se surpreenderá, principalmente se tratando de mulheres. Quanto mais conheço, menos tenho certeza que conheço, coisas que a 5 anos juraria que não passaria outra vez, sim acontece! Nunca estamos maduros suficientes, ou quando estamos já estamos bem velhos, que por sinal não é o meu caso. Voltando ao assunto, passa-se o inicio, em grande parte, aquela paixão de início, aquela louca vontade de se ver, de se falar, troca de sms, conversas infinitas em redes sociais, começa a não mais ter a mesma graça, começa então a arte de manter um relacionamento, ( rá feu, lá vem voce falar de coisa que voce tambem não tem o dom... tá eu nao tenho mesmo, mas já disse que sou atrevido ? pois é vou falar assim mesmo), descobrir onde voce acha que não está ficando legal, o que começa a virar rotina, tentar reverter essa situação, dizem que não é muito fácil, e acredite, realmente não é, triste ilusão quem pensa que relacionamentos sao pra sempre, ok, talvez algumas pessoas naquele exato momento, deseje isso, mas 80% sao apenas ilusões, sobre as quais criamos N sonhos N expectativas, e normalmente sairá um coração magoado, tentar entender, saber conversar, saber ouvir, adaptar-se, obvio que todo mundo já viu uma pessoa mudar da agua pro vinho quando namora, dae termina, volta doido igual nunca! não é bem por ai, adaptar-se a algo que te faz bem, não necessariamente condiz em renegar tudo e isolar-vos num mundo surreal, isso normalmente dará merda rs, tentar manter o equilibrio, tentar reaver aquele sentimento inicial, aquela vontade de parar embaixo de uma arvore e passar horas se beijando, ou será que isso era só eu que fazia ?? enfim rs algumas vezes, brigas, desentendimentos, ciumes, sempre tem, tem que ter, um namoro muito certinho é sinal que algo não está indo bem. Caso consiga êxito nessa artemanha ninja que é manter um relacionamento, provavelmente caso nenhum dos dois faça merda, o que infelizmente tambem acontece rs, este sim será um relacionamento duradouro, estável, onde imperar confiança, fidelidade, saudade, respeito, carinho e amor ( amorrr fefeu ? vá comece então agora a falar das galinhas da angola criadas em lagos peruanos... porra, c num sabe num fala!) serão um casal feliz.
Mas e se terminar? Puta que pariu( por extenso), não tem nada pior que um termino de um relacionamento, ou ambos saem chateados, ou um, ou outro, óbvio! Desespero nunca é a solução, temos uma ideia errada, de que precisamos da uma outra pessoa para substituir aquele vazio que sentimos em nosso coração, aquele carinho, aquele costume, tentamos num curto período de tempo, conhecer pessoas novas e já cotando qualidades e comparando com o que já tinha, não é necessariamente assim, entenda, voce quebra um osso de uma articulação, quando ele cola, não volta bom, necessita de fisioterapia, de um tratamento especial, de tempo. Assim são os sentimentos, para alguns sortudos nem tanto, mas para a grande maioria, gasta-se tempo, deixar curar, a areia tampar um pouco o nome que até então estava lapidado no coraçãozinho, conhecer pessoas novas, pessoas interessantes, para então voltar a arriscar-se, como um cachorrinho que apanhou muito, escondido na casinha, assim entendo um coração que acabou de sofrer com um término, não adianta chamá-lo "ti tiu, ti tiu, vem cá" ele não vai, vai custar um pouquinho até ele acreditar que não irá se machucar até ir até voce e te lamber. Não é fácil, e a grande maioria dos términos que dão em retornos, é o medo de não achar uma pessoa boa igual, ou melhor, é um fracasso que por ele acaba-se recorrendo ao que então era bom, controversas que nosso cérebro jogam de um lado para outro, sacodindo nosso camaradinha bombeador de sangue, forçando-o a desistir do "novo" e tentar remendar um pedacinho quebrado que ficou para tras.

Quantas amigas já tentei explicar essa minha teoria, parece ser dificil de ser vivida, pois até agora raros foram os sucessos rs
Fato que posso estar escrevendo isso hoje por um lado que eu talvez queira ver, mas que se dane rs

dormirei, erros ortográficos posteriormente serão corrigidos( mentira, nao deve ter coerencia alguma o que escrevi, mas dps que vi o tamanho que ficou, até eu fiquei com preguiça de ler essa merda kkkkkkkkkkkkk )

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Arvore genealógica

Mãe, vou casar!

Jura, meu filho ?! Estou tão feliz ! Quem é a moça ?

Não é moça. Vou casar com um moço. O nome dele é
Murilo.

Você falou Murilo... Ou foi meu cérebro que sofreu um
pequeno surto psicótico?

Eu falei Murilo. Por que, mãe? Tá acontecendo alguma
coisa?

Nada, não... Só minha visão que está um pouco turva.
E meu coração, que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo.

Se você tiver algum problema em relação a isto,
melhor falar logo...

Problema ? Problema nenhum. Só pensei que algum dia
ia ter uma nora... Ou isso.

Você vai ter uma nora. Só que uma nora... Meio macho.
Ou um genro meio fêmea. Resumindo: uma nora quase macho, tendendo a um
genro quase fêmea...

E quando eu vou conhecer o meu. A minha... O Murilo ?

Pode chamar ele de Biscoito. É o
apelido.

Tá ! Biscoito... Já gostei dele.. Alguém com esse
apelido só pode ser uma pessoa bacana. Quando o Biscoito vem aqui ?

Por quê ?

Por nada. Só pra eu poder desacordar seu pai com
antecedência.

Você acha que o Papai não vai aceitar ?

Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se
ele vai sobreviver... Mas isso também é uma bobagem. Ele morre sabendo
que você achou sua cara-metade. E olha que espetáculo: as duas metade
com bigode.

Mãe, que besteira ... Hoje em dia ... Praticamente
todos os meus amigos são gays.

Só espero que tenha sobrado algum que não seja... Pra
poder apresentar pra tua irmã.

A Bel já tá namorando.

A Bel? Namorando ?! Ela não me falou nada... Quem é?

Uma tal de Veruska.

Como ?

Veruska...

Ah !, bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado

Veruska.

Mãe !!!...

Tá.., tá..., tudo bem...Se vocês são felizes. Só fico
triste porque não vou ter um neto .

Por que não ? Eu e o Biscoito queremos dois filhos.
Eu vou doar os espermatozóides. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os
óvulos.

Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada?

Quando ele era hétero... A Veruska.

Que Veruska ?

Namorada da Bel...

'Peraí'. A ex-namorada do teu atual namorado... E a
atual namorada da tua irmã . Que é minha filha também... Que se chama
Bel. É isso? Porque eu me perdi um pouco...

É isso. Pois é... A Veruska doou os óvulos. E nós
vamos alugar um útero.

De quem ?

Da Bel.

Mas . Logo da Bel ?! Quer dizer então... Que a Bel
vai gerar um filho teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o
óvulo da namorada dela, que é a Veruska
..

Isso.

Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha,
filha do Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel.

Em termos...

A criança vai ter duas mães : você e o Biscoito. E
dois pais: a Veruska e a Bel.

Por aí...

Por outro lado, a Bel...,além de mãe, é tia... Ou
tio... Porque é tua irmã.

Exato. E ano que vem vamos ter um segundo filho. Aí o
Biscoito é que entra com o espermatozóide. Que dessa vez vai ser
gerado no ventre da Veruska... Com o óvulo da Bel. A gente só vai
trocar.

Só trocar, né ? Agora o óvulo vai ser da Bel. E o
ventre da Veruska.

Exato!

Agora eu entendi ! Agora eu realmente entendi...

Entendeu o quê?

Entendi que é uma espécie de swing dos tempos
modernos!

Que swing, mãe ?!!....

É swing, sim ! Uma troca de casais... Com os óvulos e
os
espermatozóides, uma hora no útero de uma, outra hora no útero de
outra...

Mas...

Mas uns tomates! Isso é um bacanal de última geração
! E pior... Com incesto no meio..

A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso
filho, só isso...

Sei !!! ... E quando elas quiserem ter filhos...

Nós ajudamos.

Quer saber ? No final das contas não entendi mais
nada. Não entendi quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem,
de quem vai ser o útero,o espermatozóide... A única coisa que eu
entendi é
que...

Que... ?

Fazer árvore genealógica daqui pra frente... vai ser foda.

Sai de mim!!!